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Bi Gêmeos assina carta de número 22 contra pedágios em Mogi


Venho por meio desta reforçar que sou totalmente contra a instalação de um pedágio em Mogi das Cruzes. Não considero justo que o mogiano pague para ter que ir e vir dentro do município e tenha seu custo de vida encarecido por uma medida que não beneficia em nada a cidade.

A instalação de um pedágio vai dificultar o escoamento da produção local, além de trazer prejuízos a nossa economia, prejudicar estudantes e gerar desemprego, uma vez que encarece o transporte para trabalhar no complexo industrial do Taboão.

O que a ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) está propondo é dividir a nossa cidade ao meio e isso é inadmissível. O projeto não prevê nenhum investimento em Mogi das Cruzes, nenhuma obra que beneficie o cidadão mogiano.

É justamente por conta dessa arbitrariedade e desrespeito com Mogi das Cruzes e todo o Alto Tietê, que nos unimos com as principais lideranças políticas da nossa região e a população na luta para impedir que o pedágio seja implantado no município. Queremos deixar claro que Mogi das Cruzes não está à venda e nós não vamos pagar essa conta que o Estado quer nos impor.

A decisão da Justiça essa semana apontou para a nossa primeira vitória diante dessa lamentável situação e deixa claro que a Artesp não pode interferir nas estradas, vias e avenidas mogianas sem fazer um convênio para isso, nem se intrometer desta maneira no planejamento urbano, ambiental e econômico e viário da cidade, como bem colocou o juiz  Bruno Machado Miano, da Vara da Fazenda Pública de Mogi das Cruzes, em sua decisão que suspende a liminar do edital de concessão do Lote de Rodovias Paulistas, justamente o documento que prevê a instalação de uma praça de pedágio, na Mogi Dutra.

Já disse em outras ocasiões e torno a repetir, em Mogi das Cruzes não vai ter pedágio. Nós não vamos admitir e lutaremos até o fim contra isso!

Milton Lins da Silva, o Bi Gêmeos, é mogiano e foi eleito vereador pelo PSD para o mandato de 2020/2024. 




Referência: O Diário



 

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